De acordo com as normas estabelecidas pela OMS (Organização Mundial da Saúde), as pessoas devem usar máscara para evitar a propagação da COVID-19. Em 2022, a variante Ômicron, além de outras doenças respiratórias, como a influenza, têm reforçado esta proteção. As máscaras são aliadas na proteção e devem cobrir a boca, nariz e devem ser utilizadas sempre que você sair de casa para frequentar algum ambiente que tenha circulação de pessoas.
Segundo o Dr. Howard Forman, professor de saúde pública da Universidade de Yale, as máscaras não têm somente o objetivo de impedir que você pegue o vírus, mas também de evitar que você o transmita para outras pessoas. O professor ainda emenda: “Se todos seguirem essa recomendação com cuidado, você estará claramente se beneficiando do coletivo”. Mas esse equipamento é apenas uma peça do quebra-cabeça: para que ele seja eficaz, deve ser usado corretamente.
As coberturas para o rosto devem ser confortáveis, mas acima de tudo elas devem cobrir todo o nariz, boca e se estender por baixo do queixo. Desta maneira, você consegue respirar normalmente. Vale lembrar que as laterais do EPI devem ficar bem próximos ao seu rosto, fechando ao máximo as possíveis entradas de partículas. As máscaras fabricadas pela Brasmo são consideradas as descartáveis com a melhor proteção contra partículas.
O Dr. Forman relata as dificuldades que os usuários de óculos passam na utilização do EPI e ainda traz outros dados: “Crianças com menos de 2 anos e pessoas com dificuldades respiratórias não devem utilizar máscaras de pano”. Nesses casos, a ideia é utilizar equipamentos feitos de outros materiais, mesmo que não sejam tão confortáveis assim, pois os danos da sua não utilização são muito mais graves.
Independentemente de você estar usando uma cobertura facial caseira, cachecol, bandana ou modelo cirúrgico, uma das etapas mais importantes antes de colocá-los ou retirá-los é lavar bem as mãos com água e sabão ou usar álcool acima dos 70%.
A Organização Mundial da Saúde sugere que as pessoas primeiro higienizem as mãos antes de colocar o EPI e verifiquem se não há buracos ou rasgos no material. Se o protetor respiratório tiver uma ponte ou ajustador nasal, segure-o firmemente e passe as tiras pelas orelhas.
Vale lembrar que a parte externa pode estar contaminada, e a recomendação é evitar qualquer contato com essa superfície. Apesar de as versões de tecido fornecerem algum nível de proteção, atualmente o equipamento de proteção individual mais indicado é o modelo PFF2.
Não toque no item de proteção enquanto estiver em uso: especialistas da Universidade de Yale alertam que não se deve ajustar ou movimentar a cobertura respiratória em ambientes externos. É sempre importante reforçar que a camada externa deve ser considerada uma área contaminada.
A chave é evitar contaminar acidentalmente suas mãos ou tocar seu rosto, principalmente se você é um profissional de saúde ou cuida de alguém infectado (a).
Tenha muito cuidado para não encostar na parte frontal da proteção facial, nos olhos, nariz e boca ao removê-la. Salientamos: toda vez que utilizar esse item de segurança, faça a higienização das mãos.
Lembre-se: usar uma cobertura para o rosto, seja descartável ou de pano, não o torna invencível ou imune ao vírus. “Não há dúvida de que você pode obter partículas virais do lado de fora”, diz Forman. Mas esta tem sido, comprovadamente, a melhor forma de proteção durante a pandemia de Coronavírus.
Dados da Conferência Americana de Higienistas Industriais Governamentais (ACGIH) mostraram que, no último ano, o vírus leva cerca de 15 minutos para infectar uma pessoa saudável em contato com uma doente quando as duas estão sem máscara, frente a frente, a uma distância inferior a dois metros.
Fonte: Bethânia Nunes, Metrópoles (2022)
As máscaras reduzem a propagação de vírus, como COVID-19 e influenza, evitando tanto a contaminação de quem usa quanto a transmissão para outras pessoas.
As máscaras PFF2 (equivalentes à N95) são as mais recomendadas para proteção contra partículas virais, pois oferecem maior vedação e filtragem.
Segundo especialistas, crianças menores de 2 anos não devem usar máscara, assim como pessoas com dificuldades respiratórias. Para os demais, é essencial escolher um modelo confortável e seguro.
Não. A parte externa pode estar contaminada. Evite tocar ou ajustar a máscara na rua, pois isso aumenta o risco de infecção.
Além da proteção trazida pela utilização das máscaras, é importante destacar que a vacinação reduz consideravelmente o risco de agravamento e hospitalização a partir do contágio por Coronavírus e suas variantes. Segundo a Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA), as vacinas de reforços da Pfizer contra a Covid-19 aumentam para 95% a proteção contra morte causada pela variante Ômicron em pessoas com 50 anos ou mais.
“Como a vacina treina nosso sistema imunológico para combater o coronavírus, ela não reduz tanto o número de infectados, no entanto, dá certa proteção contra a doença sintomática, uma proteção considerável contra as hospitalizações e sendo a efetividade maior contra a mortalidade”.
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